A Segunda Transemana UFRJ foi incrível. Quero agradecer de todo coração aos organizadores pelo seu esforço para me trazer nos três dias que pude participar. Proporcionaram empoderamento e alegrias a mim.
Este texto foi escrito como preparação para minha fala na Transemana UFRJ que ocorreu entre os dias 3 e 7 de Novembro no Rio de Janeiro. Sou muito grata pelo convite e oportunidade oferecida.
O esquete Valéria está noiva apresentado no programa da Rede Globo Zorra Total no dia 6 de setembro de 2014 trouxe uma triste, embora previsível, novidade para o “humor” brasileiro: A sátira de um homem trans. O personagem em questão fez parte do quadro já conhecido por apresentar uma caricatura grotesca e humilhante das mulheres trans.
É com muita alegria que anuncio a colaboração de Leonardo Peçanha neste blog. Em breve ele publicará textos aqui com a mesma regularidade esporádica que é nossa marca registrada. Leonardo é ativista trans no Rio de Janeiro e escreverá sobre sua experiência para nós. Bem vindo! Leia Mais
Geia Borghi foi brutalmente assassinada. Era artista e auxiliar de enfermagem. (Há links no final desta nota para mais informações). Não havia motivo para tanta violência. Tão brutal o crime que ganhou destaque no noticiário policial, mas a imprensa não reconheceu a vítima, por respeito que fosse, como ela viveu.
Caberia aqui alguma reflexão como as que tenho escrito ou proferido quando aconteceram os assassinatos de Camile, Bianca e tantas outras na Região Metropolitana de Campinas e pelo Brasil. Contudo, a reflexão como as outras não veio porque hoje minha indignação já não é mais a mesma.
Neste domingo, durante a reunião do grupo de apoio às pessoas transgêneras de Campinas eu, a Bia e a Amara explicamos por que o termo “cisgênero” é melhor que o termo “biológico” para nós, pessoas trans. Eu estava satisfeita com o resultado político da discussão e resignada das consequências, mas alguns desdobramentos posteriores motivaram este texto. Primeiro, uma contextualização faz-se necessária:
Pessoas cisgêneras simpáticas que me pedem para mostrar o lado bom da vida nesse 29 de Janeiro.
A comunidade trans tem sim milhares de histórias de força, superação, luta, garra, amor à qualquer prova e tudo mais que vocês adoram ver, ouvir e ler para sentirem-se bem à respeito da nossa exclusão e vulnerabilidade sociais.
Hoje é o dia nacional da Visibilidade Trans (ou Trans*, ou Transgênera). É um dia para todo mundo enxergar os problemas e dificuldades das pessoas transgêneras em nossa sociedade. E como as pessoas não conhecem as lutas e dificuldades que este grupo social enfrenta!
Alguém tem um pouco de esperança em 2014 para repartir comigo? Pode ser bem esfarrapada. Não ligo se estiver suja ou manchada. Basta que seja esperança. Prometo que vou cuidar bem dela. Porque enquanto todos ao meu redor já estão sonhando com o ano que vem. Meu sonho hoje é ter alguma esperança para contemplar Leia Mais
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