Oito de Março está chegando e com o Dia Internacional da Mulher vem o convite para cada um fazer sua reflexão. Perguntava-me que um texto meu poderia acrescentar aos ótimos discursos que leio nesta semana. Concluí que basta eu oferecer meus pensamentos. Precisamos não só dos pensamentos extraordinários, mas também dos cotidianos, mas exemplares. Precisamos ousar, mas com sabedoria. Lutar é necessário, mas por amor dos seres humanos ao nosso redor.
Todos sabemos que nosso país é um campeão de violência contra a mulher. Para piorar a situação, esta cultura da agressão interessa de várias maneiras a grupos retrógrados e opressores. Se a violência e a desigualdade de gênero atingem igualmente mulheres de todas as famílias, imagine quando somam-se os fatores de exclusão e desqualificação da vítima como etnia, religião, identidade de gênero e orientação sexual.
No Brasil, esquece-se que o primeiro dever do estado, prescrito na constituição, é garantir a dignidade de todos os cidadãos. Infelizmente, a regra aqui é negar o acesso a serviços básicos como saúde, educação e justiça e depois varrer a pessoa marginalizada para baixo do tapete com um discurso de apagamento da vítima. A violência fica por conta dos preconceituosos criados a discurso de ódio, machismo e baixa autoestima.
Mesmo neste cenário brilham estrelas capazes de trazer esperança. Escolhi duas, mas são muitas. Hoje elas ainda são pequenas e precisam muito de nossa ajuda e apoio contra os brutos que já tentam atacá-las e intimidá-las. Porém, na sua coragem e determinação eu vejo o que precisamos para construir um futuro melhor neste presente tenebroso:
Isadora Faber criou a página Diário de Classe no Facebook. Ela sofreu processos, críticas e até ataques à casa de sua família. Ela só tem 13 anos e não conformou-se com sua escola abandonada. Começou a denunciar os problemas e com sua luta mudou sua vida e dos colegas de escola. Sua família, mãe e avó também estão de parabéns, porque incentivaram e apoiaram a filha apesar de todos os ataques. Se há famílias educando suas crianças assim, então há esperança.
Nell Isabelle me inspira igualmente. Esta jovem está lutando para completar o ensino médio. Enfrenta a hostilidade de professores, da direção da escola, da imprensa e até do promotor público pelo respeito à sua identidade de gênero. Ela também me traz esperança. Ver uma pessoa tão jovem e tão certa da sua dignidade me fortalece.
E por que escolhi estas duas jovens para homenagear? Elas ainda têm a vida pela frente. Que elas me dizem de tão especial hoje? Que história me contam? Ambas inspiram-me a procurar as Isadoras e Isabelles ao meu redor. Ampará-las e ajudá-las. Que elas saibam que não estão sozinhas. Precisamos de mais pessoas assim: Batalhadoras do cotidiano. Gente que ocupe cada espaço. Principalmente, precisamos de pessoas que saibam reconhecer a dignidade nelas mesmas. Estas são as capazes de reconhecer a dignidade inerente a todos os seres humanos.
Oi Leila!!Vc escreve de maneira tão simples e ao mesmo tão objetiva e clara que nos resta a “ingrata “terefa de descobrir o que comentar,mas aqui vai!!Uma coisa que vc falou e que me faz lembrar que não é só na violencia contra a mulher mais em todas as formas de opressão, se elas apesar de causarem indignação em muitas pessoas ainda existem é por que atendem como vc bem disse a interesses de grupos que não exitam em se utilizar destes e outros meios os quais nem é bom pensar, pra defender seus projetos de mundo, seus pequenos feudos, em fim usando uma linguagem simples ninguem quer largar o osso!!(O poder) E estão dispostos a tudo pra isso,quanto as duas jovens que vc citou como duas experanças, concordo em genero, número e grau é preciso encontrar conhecer e cultivar esse tipo de pessoas!!Pois se por um lado ha pessoas que as vezes nos fazem sentir vergonha de sermos humanas, por outro lado encontramos Isadoras e Nells que mais uma vez parafraseando vc nos faz acreditar que a humanidade tem jeito!!Bjs e parabéns pelo texto!!
Oi Leila!!Vc escreve de maneira tão simples e ao mesmo tão objetiva e clara que nos resta a “ingrata “terefa de descobrir o que comentar,mas aqui vai!!Uma coisa que vc falou e que me faz lembrar que não é só na violencia contra a mulher mais em todas as formas de opressão, se elas apesar de causarem indignação em muitas pessoas ainda existem é por que atendem como vc bem disse a interesses de grupos que não exitam em se utilizar destes e outros meios os quais nem é bom pensar, pra defender seus projetos de mundo, seus pequenos feudos, em fim usando uma linguagem simples ninguem quer largar o osso!!(O poder) E estão dispostos a tudo pra isso,quanto as duas jovens que vc citou como duas experanças, concordo em genero, número e grau é preciso encontrar conhecer e cultivar esse tipo de pessoas!!Pois se por um lado ha pessoas que as vezes nos fazem sentir vergonha de sermos humanas, por outro lado encontramos Isadoras e Nells que mais uma vez parafraseando vc nos faz acreditar que a humanidade tem jeito!!Bjs e parabéns pelo texto!!
Obrigada Esther!