Clichê dos clichês, minha psicóloga disse que eu devia publicar minhas ideias neste blog. O pior? Ela tem toda a razão! Eu já tenho tanto o que agradecer a ela e ainda sei que há muito caminho pela frente.
Vamos à parte difícil: Tornar público. Para não violentar o texto do post (enquanto gênero), resolvi colocar links ao final levando aos meus textos.
O texto indicado no link ao final tem o mesmo nome deste blog e também é uma das minhas primeiras reflexões sobre transexualidade. O original não tem mais que um ano: Eu percebi que corporeidade na disforia de gênero tem alguma analogia com o incômodo da tradução e da transliteração na literatura.
A discussão entre quem argumenta que é possível a transição entre gêneros e quem nega veementemente esta possibilidade encontra ecos na polêmica entre quem acredita na tradução de textos e quem não acredita.
E a analogia não para por aí: Assim como todo o debate sobre traduções ocorre porque faz-se traduções desde sempre, também todo o debate sobre transexualidade, travestilidade e transgeneridade ocorre com as pessoas trans vivendo suas transições e identidades de gênero… desde sempre.
nao ouça esses psicologos. essa gente é um perigo. te usa como cobaia e depois vai querer fazer tese de doutorado sobre vc.
e cuidado com as ideias que vc publica. um dia vc pode se arrepender de ter se exposto.
boa sorte
clara