Geia Borghi foi brutalmente assassinada. Era artista e auxiliar de enfermagem. (Há links no final desta nota para mais informações). Não havia motivo para tanta violência. Tão brutal o crime que ganhou destaque no noticiário policial, mas a imprensa não reconheceu a vítima, por respeito que fosse, como ela viveu.
Caberia aqui alguma reflexão como as que tenho escrito ou proferido quando aconteceram os assassinatos de Camile, Bianca e tantas outras na Região Metropolitana de Campinas e pelo Brasil. Contudo, a reflexão como as outras não veio porque hoje minha indignação já não é mais a mesma.
Pessoas cisgêneras simpáticas que me pedem para mostrar o lado bom da vida nesse 29 de Janeiro.
A comunidade trans tem sim milhares de histórias de força, superação, luta, garra, amor à qualquer prova e tudo mais que vocês adoram ver, ouvir e ler para sentirem-se bem à respeito da nossa exclusão e vulnerabilidade sociais.
As festas de natal são celebrações nas quais, entre brindes e sorrisos, procuramos reatar os laços familiares. Depois de tantas manifestações de amor incondicional, pensamos que todos voltarão revitalizados para casa. Este é o mais importante do espírito de natal: Acreditar que todos podem ser felizes só porque parecem felizes quando os vemos.
Dedico este texto a todas as crianças que foram e são privadas do direito de expressarem-se.
Contardo Caligaris misturou alhos com bugalhos em seu texto intitulado “Para (ou contra) o Dia das Crianças” que foi publicado no site da folha no dia 10/10/2013. Este texto chamou-se a atenção pelo contexto e porque achei interessante a diferença entre a opinião expressa pelo autor e o efeito do texto. Compreendo o problema, pois é difícil mesmo escrever de um modo justo com uma minoria quando o foco do texto não é a mesma.
Chamamos cisgênera a pessoa que não é transgênera. E que se passa com uma pessoa que é cisgênera?
Por que discutimos tanto por pontos de vista? Eles são tão diferentes e tão prejudiciais assim? E se o debate é este, qual, dentre tantas alternativas, é o ponto de vista “salvador”? Acho que nenhum. O meu não é. Capengamente, meu discurso segura minhas pontas. Mas é também como eu me empodero. É meu “caminho das pedras”.
A primeira coisa diz respeito à irritação com o fato do programa tratar as questões de gênero de modo extremamente simplificado. Não passou perto de uma teleaula antropologia de gênero. Nem deveria ser! Primeiro porque estaria cheio de “especialistas” cisgêneros (bons ou maus conosco, especialistas cisgêneros é o que tem pra hoje), depois porque o público-alvo do programa não entenderia patavina.
Prefiro este programa que mostrou de um modo bastante acessível tanto dramas quanto vitórias de quatro pessoas transgêneras. Também acho melhor mostrar quatro pessoas trans a quatro especialistas em gênero.
Mais um programa sobre transgeneridade (O Na Moral com Pedro Bial de 22/08/13), mais um monte de reações diversas, interessantes, justas, informativas e diversas. Não estou mais acompanhando os debates via redes sociais, mas isto não quer dizer que eu não acompanho as reações das pessoas a respeito. Também não quer dizer que eu não Leia Mais
Imagino que a maior parte das pessoas conhece o caso de vazamento de informações confidenciais do pentágono para a Wikileaks. Se não conhece, procure algumas notícias. Esta semana houve uma reviravolta no caso.
Agosto é o mês do cachorro louco. Dizem que é agourento. Dois dias meus caíram na mesma semana. Coincidência ou não, gostei das contiguidades.
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