Estamos no 13o ano de governo do PT no Brasil. A polêmica reeleição de Dilma Rousseff, por uma pequena margem de votos, escancarou as cisões ideológicas do país: Num clima politicamente violento, com muitos interesses conflitantes, vamos conhecendo verdadeiras mentiras e verdades mentirosas. É no meio deste caos que precisamos colher os fatos que nos permitam sobreviver.
Cid Gomes foi ao Congresso Nacional mostrar “quem é que manda no país” e conseguiu: Quem manda no país é o PMDB.
Dia 10 neste dezembro de 2014, a professora Carla Rodrigues publicou um texto intitulado O (cis)gênero não existe. O texto causou alguma repercussão nas redes sociais e propus-me a conhecê-lo. O título por si só prometia uma revelação sensacional. Li, acompanhei as discussões pela internet, ponderei sobre meus conhecimentos do assunto e tenho só duas breves considerações a fazer:
A professora Carla foi simpática ao repudiar veementemente a violência contra pessoas trans. Recomendo que da próxima vez, ao escrever uma crítica ao feminismo radical, transfeminismo ou ambos, não as misture com casos de agressão recentes. Nem que seja porque é chato demais agradecer o apoio e criticá-la no mesmo texto. Contudo, como é mais importante repudiar a violência, espero que ela continue repudiando.
Embora cause esta impressão em algumas pessoas, eu nunca escrevi um texto acadêmico sobre transgeneridade. Também tenho estudado o gênero e trans-gênero informalmente, para empoderar meu ativismo. Todavia, meu discurso vai pela manifestação de uma vivência entre iguais. É um discurso de convívio.
A palavra ‘cisgênero’ é um tanto quanto disputada: Tão usada; tão defendida; tão atacada; tão pouco entendida. Antes de ser polêmica, a palavra é pouco consensual. Característica que não seria defeito, mas é quando há tantos detratores querendo aniquilá-la enquanto conceito.
Uma pena.
Porque assim como as pessoas transgêneras, este conceito tem muito o que acrescentar. E ambos — pessoas e conceitos trans — sofrem do descompasso entre a pressa definitória contemporânea e o lento processo de autoafirmação social.
“Vamos cortar sua pica” — pichadora de banheiros públicos transfóbica anônima
A Segunda Transemana UFRJ foi incrível. Quero agradecer de todo coração aos organizadores pelo seu esforço para me trazer nos três dias que pude participar. Proporcionaram empoderamento e alegrias a mim.
Este texto foi escrito como preparação para minha fala na Transemana UFRJ que ocorreu entre os dias 3 e 7 de Novembro no Rio de Janeiro. Sou muito grata pelo convite e oportunidade oferecida.
É com muita alegria que anuncio a colaboração de Leonardo Peçanha neste blog. Em breve ele publicará textos aqui com a mesma regularidade esporádica que é nossa marca registrada. Leonardo é ativista trans no Rio de Janeiro e escreverá sobre sua experiência para nós. Bem vindo! Leia Mais
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