Minha sensação em relação ao ENAHT são duas: Uma muito boa e de total realização e outra de descontentamento.
O descontentamento foi ver desrespeito, não reconhecimento histórico e dedo apontado. É complicado apontar o dedo para quem deu o ponta pé inicial, quando muitos de nós nem éramos nascidos; É complicado apagar a história de luta solitária, de homens trans que a anos atrás revindicavam espaço e voz no movimento sem serem escutados; É complicado entender que se hoje a nova geração – e me incluo aí – pode se expressar e viver de maneira melhor, foi porque um dia lá atrás homens trans sozinhos tentaram e não conseguiram ser reconhecidos.